1. A UPG e afins. O BNG como a CIG. Mais esquerda mais nação. Internamente a cacicada de sempre, a intransigência de sempre, o sectarismo de sempre
2. Mais BNG. Os que querem estar no poder para "transformar". Os socialdemocratas soberanistas. A cara amável do BNG. Mas a realidade social da galiza não semelha muito clara a quem representa. Podia ser o novo BNG mais moderno, mas não se desembaraça da estrela, lástima: seguimos com clichês. Têm que saber que um partido deve de representar a alguém ou algo. Só mais despois poderá sumar á sua proposta gentes doutras possições sociais.
3. Os altermundialistas. Querem, igual que 1, mais esquerda e mais nação. Não querem, igual que 2, mais UPG. Estão sós por serem assim, alternativos.
Que pacto sairá? 1+2 praxe CIG, imagem "moderna"? Parez que isso não funcionou estes 10 anos. 1+3: mais esquerda, mais nação? O comunismo sempre receou muito do "alternativo" e estes daqueles. 2+3: Por uma regeneração interna deslocando a U, mas que praxe política?
Agora as cozinhas botam a andar. Eu aposto duas cousas:
1. Se a maioria está muito, muito (como assim penso) cansa e cabreada com a U, o 2+3 trunfará. Que praxe? Veremos. Que gente? Difícil (reitero: três homens encabeçando listas? Táboas Presidenta!). Muitos de 2 apoiarão 3 se 1+2 se faz. 2. Como as relações 2+3 são pésimas 8mesmo escissões passadas -ESG e EN-, parez que, por deferenças pessoais, por orgulho próprio e por não reconhezer que estes 10 anos foram um fracasso, 1+2 sairá adiante. (Olho! o cansaço com a U é muito grande em 2 também! Poderiam não chegar os delegados) 3. Se pensarmos fóra do bNG, o nosso apoio tradicional, as organizações sociais nacionalistas e vendo a crise que se achega, seguro que 1+3 é a aposta mais crível: mais esquerda, mais nação, mais alternativa ao sistema que temos.
Que penso eu? Que o pacto 2+3 é mais possitivo para um BNG que o 1+2. Precissamos osixenizar o BNG cum pacto que também vaia além da AN e tome o controle da organização nas bisbarras.É a aposta por um partido moderno, assentado nas classes mais urbanas e sem desbotar alianças, recomendações e mesmo as achegas dos sectores mais alternativos da Galiza. Isso que a U tem tanto medo. Isso que sempre temeu perder. Só aguardo que as diferenças pessoais (que isso a fim é o que é) fiquem de lado em favor desta aposta.
Addenda: criticar ao Quin por estar na mesa electoral não é cainismo. É algo que ninguém entende. Imaginam que Fraga ficara na Mesa do Parlamento? Que Aznar ficara na mesa das cortes? Se queremos ser partido do País, temos que crê-lo e pensar assim.
estando convencido que um militante=um voto, reconheço uma grande virtude ao sistema de delegados tal e como se viu agora: por fim sabemos quem é cada quem no BNG. E aí podemos (podo) reconhezer que a UPG terá os militantes que queiramos, mas representa (upg e afins) quase o 47% da organização. O resto (+BNG e Abertos) o 53%. Isto é tal qual o nosso país: 47% PP (igualzinhos nas práticas caciquis) e PSOE (também socialdemocratas) e BNG algo por riba do PP (mesmo nestas eleições PSOE+BNg têm mais votos que PP).
Só aguardo que +BNG e Abertos saibam superar as suas diferenças. Porém, ainda que muitos falem de mais esquerda ou mais socialdemocracia, na practica os dous maioritários compartem a Tese Política! Então aí não há alternativa! A diferença está (diga-se já) na praxe política, na conceição do "outro" (tanto dentro do BNG coma fora) e aí +BNG e Abertos coincidem. O nacionalismo perdeu 15 anos dourados para estender a sua base social, ampliar miras e poder ser uma referência. Muitos que nos deram a confiança estão a no-la quitar, já estamos a deixaar de ser referência para muitos... somos uns mais.
Há quem diz que o BNG é único em Europa. Eu acho que não: há dous referente muito próximos ideologicamente e territorialmente. IU (agora só há um partido real -PCE- depois inlcuso de que Izquierda Anticapitalista deixara IU) e ICV (onde o PSUC é o partido que sustenta a organização). Vemos onde estão uns e onde outros. ICV cada vez é mais referente na sociedade catalana (com seus altos e baixos, mas logrou ter uma "etiqueta") e IU cada vez mais longe da sociedade.
O BNg tem duas alternativaS: ou segue com a etiqueta de "altermundial" e "contrasistema" ou bem "o partido nacional" um jeito de SNP ou Plaid Cymru ou Synn Fein (por falarmos dos nacionalismos de esquerda). Num ou noutro caso não pode impedir a entrada de militantes, simpatizantes ou quem quiser formar parte do projecto. Só uma razão poderosa se impõe a não o fazer: o controle da organização, isso que fez a U até o de agora. Isso fazem sempre os partidos comunistas que formam parte de coaligações ou frontes políticas. Isso mesmo passou na Guerra Civil Hespanhola quando a intransigencia do PCE e da CNT levou à fim a alternativa republicana.
Amigo anónimo, equivócaste se pensas que +BNG apoia ese documento político. No fondo considera que é un "bodrio" que se apoiou no CN porque a esas alturas aínda se falaba de ir cun consenso á asemblea.
Diría máis, as diferenzas co documento político da xente que conforma +BNG son moito maiores que as da xente de EI.
Finalmente, tampouco concordo cando se di iso de que tanto dá ser altermundista como ser un partido, que o problema é o control da UPG (exceso de...). Na miña opinión ser altermundista condénanos á marxinalidade e canto máis marxinais sexamos máis doado terá a UPG exercer o seu control. Non hai na sociedade esa xente de esquerdas facendo filas para entrar no BNG cando remate o control da UPG, igual que non a hai en ningún país de Europa.
Esa é a miña opinión, por moita leria de Beiras co de Die Linke. Eu son máis da SPD...
Se non me confunde a vista, no centro da foto está o alcalde de Ribadeo, que goberna co apoio do PP (sen pacto formal publicado) e a oposición dura do PSOE.
4 Comments:
que grupo formastes... eis os três do bng:
1. A UPG e afins. O BNG como a CIG. Mais esquerda mais nação. Internamente a cacicada de sempre, a intransigência de sempre, o sectarismo de sempre
2. Mais BNG. Os que querem estar no poder para "transformar". Os socialdemocratas soberanistas. A cara amável do BNG. Mas a realidade social da galiza não semelha muito clara a quem representa. Podia ser o novo BNG mais moderno, mas não se desembaraça da estrela, lástima: seguimos com clichês. Têm que saber que um partido deve de representar a alguém ou algo. Só mais despois poderá sumar á sua proposta gentes doutras possições sociais.
3. Os altermundialistas. Querem, igual que 1, mais esquerda e mais nação. Não querem, igual que 2, mais UPG. Estão sós por serem assim, alternativos.
Que pacto sairá? 1+2 praxe CIG, imagem "moderna"? Parez que isso não funcionou estes 10 anos. 1+3: mais esquerda, mais nação? O comunismo sempre receou muito do "alternativo" e estes daqueles. 2+3: Por uma regeneração interna deslocando a U, mas que praxe política?
Agora as cozinhas botam a andar. Eu aposto duas cousas:
1. Se a maioria está muito, muito (como assim penso) cansa e cabreada com a U, o 2+3 trunfará. Que praxe? Veremos. Que gente? Difícil (reitero: três homens encabeçando listas? Táboas Presidenta!). Muitos de 2 apoiarão 3 se 1+2 se faz.
2. Como as relações 2+3 são pésimas 8mesmo escissões passadas -ESG e EN-, parez que, por deferenças pessoais, por orgulho próprio e por não reconhezer que estes 10 anos foram um fracasso, 1+2 sairá adiante. (Olho! o cansaço com a U é muito grande em 2 também! Poderiam não chegar os delegados)
3. Se pensarmos fóra do bNG, o nosso apoio tradicional, as organizações sociais nacionalistas e vendo a crise que se achega, seguro que 1+3 é a aposta mais crível: mais esquerda, mais nação, mais alternativa ao sistema que temos.
Que penso eu? Que o pacto 2+3 é mais possitivo para um BNG que o 1+2. Precissamos osixenizar o BNG cum pacto que também vaia além da AN e tome o controle da organização nas bisbarras.É a aposta por um partido moderno, assentado nas classes mais urbanas e sem desbotar alianças, recomendações e mesmo as achegas dos sectores mais alternativos da Galiza. Isso que a U tem tanto medo. Isso que sempre temeu perder. Só aguardo que as diferenças pessoais (que isso a fim é o que é) fiquem de lado em favor desta aposta.
Addenda: criticar ao Quin por estar na mesa electoral não é cainismo. É algo que ninguém entende. Imaginam que Fraga ficara na Mesa do Parlamento? Que Aznar ficara na mesa das cortes? Se queremos ser partido do País, temos que crê-lo e pensar assim.
O partido
Acrescento mais:
estando convencido que um militante=um voto, reconheço uma grande virtude ao sistema de delegados tal e como se viu agora: por fim sabemos quem é cada quem no BNG. E aí podemos (podo) reconhezer que a UPG terá os militantes que queiramos, mas representa (upg e afins) quase o 47% da organização. O resto (+BNG e Abertos) o 53%. Isto é tal qual o nosso país: 47% PP (igualzinhos nas práticas caciquis) e PSOE (também socialdemocratas) e BNG algo por riba do PP (mesmo nestas eleições PSOE+BNg têm mais votos que PP).
Só aguardo que +BNG e Abertos saibam superar as suas diferenças. Porém, ainda que muitos falem de mais esquerda ou mais socialdemocracia, na practica os dous maioritários compartem a Tese Política! Então aí não há alternativa! A diferença está (diga-se já) na praxe política, na conceição do "outro" (tanto dentro do BNG coma fora) e aí +BNG e Abertos coincidem. O nacionalismo perdeu 15 anos dourados para estender a sua base social, ampliar miras e poder ser uma referência. Muitos que nos deram a confiança estão a no-la quitar, já estamos a deixaar de ser referência para muitos... somos uns mais.
Há quem diz que o BNG é único em Europa. Eu acho que não: há dous referente muito próximos ideologicamente e territorialmente. IU (agora só há um partido real -PCE- depois inlcuso de que Izquierda Anticapitalista deixara IU) e ICV (onde o PSUC é o partido que sustenta a organização). Vemos onde estão uns e onde outros. ICV cada vez é mais referente na sociedade catalana (com seus altos e baixos, mas logrou ter uma "etiqueta") e IU cada vez mais longe da sociedade.
O BNg tem duas alternativaS: ou segue com a etiqueta de "altermundial" e "contrasistema" ou bem "o partido nacional" um jeito de SNP ou Plaid Cymru ou Synn Fein (por falarmos dos nacionalismos de esquerda). Num ou noutro caso não pode impedir a entrada de militantes, simpatizantes ou quem quiser formar parte do projecto. Só uma razão poderosa se impõe a não o fazer: o controle da organização, isso que fez a U até o de agora. Isso fazem sempre os partidos comunistas que formam parte de coaligações ou frontes políticas. Isso mesmo passou na Guerra Civil Hespanhola quando a intransigencia do PCE e da CNT levou à fim a alternativa republicana.
Amigo anónimo, equivócaste se pensas que +BNG apoia ese documento político. No fondo considera que é un "bodrio" que se apoiou no CN porque a esas alturas aínda se falaba de ir cun consenso á asemblea.
Diría máis, as diferenzas co documento político da xente que conforma +BNG son moito maiores que as da xente de EI.
Finalmente, tampouco concordo cando se di iso de que tanto dá ser altermundista como ser un partido, que o problema é o control da UPG (exceso de...). Na miña opinión ser altermundista condénanos á marxinalidade e canto máis marxinais sexamos máis doado terá a UPG exercer o seu control. Non hai na sociedade esa xente de esquerdas facendo filas para entrar no BNG cando remate o control da UPG, igual que non a hai en ningún país de Europa.
Esa é a miña opinión, por moita leria de Beiras co de Die Linke. Eu son máis da SPD...
Obrigado pola súa opinión.
Se non me confunde a vista, no centro da foto está o alcalde de Ribadeo, que goberna co apoio do PP (sen pacto formal publicado) e a oposición dura do PSOE.
Postar um comentário
<< Home