COUSAS DO BNG
No organizativo:
Seica é máis o que nos une que o que nos separa. Eu tamén o penso. Penso que as diferenzas ideolóxicas da amplísima maioría dos militantes do BNG non dan para o conto da fronte; se acaso para unha coalición... Sen embargo para alg-úns somo tan guais, tan especiais, tan vanguardistas, tan modelnos, que disque non podemos ser como o PSOE, como o PP, como o PNV, como o SNP nin sequera como CiU. Non, nós non, nós temos que ser diferentes. Coma Die Linke, e coma IU.
Nos prantexamentos ideolóxicos, na oferta política:
Seica no tremendo ostiazo que nos deron os galegos ten moito que ver que quixemos atraer a sectores tradicionalmente conservadores con guiños populistas e que, ao final, non só non conseguimos isto senón que creamos graves descontentos en sectores tradicionalmente "nosos". Eu tamén o penso. Penso que é necesario mudar a táctica, non só facer políticas de esquerda socialdemócrata senón dicir que as facemos. Sen embargo para alg-úns hai que mudar, non a tácticas, senón a estratexia. Uns din (agora) máis esquerda e máis nacionalismo para recuperar aos nosos, que disque hai moitos aí fóra e están agardándonos -como ao fillo pródigo. Outros (mellor dito, "outro") din máis esquerda e máis nacionalismo para recuperar aos nosos e conquistar a outros, que disque hai moitos aí fóra e están agardando pola boa nova da nova esquerda. Como IU os primeiros, como Die Linke os segundos.
Os do 3,8% de apoio social os primeiros, os do 8,7% de apoio social os segundos.
4 Comments:
Tiven a ver contestarlle aquí.
é hora de desbotar as imagens "comunistas" (aonde vai já essa estrela?), mas não as prácticas de esquerda. No BNG foi tudo o contrário: prácticas quase-caciquís (também dentro) e imagem "revolucionária socialista". Assim vá.
Por certo:para quando a grande revissão das políticas normalizadoras da língua? Seguimos com modelos de há 40 anos quando o 65% dos meninos chegavam à escola falando galego. Hoje nem são o 30%, mesmo menos do 5% nas áreas urbanas e metropolitanas. Toda uma geração (após 80) sem vivência diária na língua (nas áreas metropolitanas)... Igual cómpre seguir os modelos do PNV para a língua ou os de Gales... Por apanhar tudo, ficamos com rem.
Caro amigo,
depois de muito reflexionar sobre todos os comentários (cá, nos blogues, na gente e fóra do BNG...) tenho a bem deixar clara a nossa andaina:
1. dentro do bNG a UPG exerce um controle maior ao que lhe corresponder. Incluso muitos independentes apoiam por serem os que dão acesso a postos relevantes. (igualzinho que o PP). O medo em certas bisbarras e localidades a enfrontar-se directamente à U é claro e evidente. A caça de bruxas no BNG existe.
2. As projecções externas do modelo de BNG são muito divergentes entre a U-EI (aqui talvez coincidentes) e +BNG.
Então: ou se faz um pacto U e +bGN (também LA e +BNG) pelo controle da organização mas sem praxe comum ou U e LA (com praxe comum).
Em todo o caso +BNG tem uma fortaleça evidente de projecção externa que não têm as outras correntes. Pelo tanto, animo já agora e sempre a dardes (mos) o passo definitivo: criemos isso que queremos ser. A independência (organizativa) tem um preço. Por que sempre ficar dependendo duma parte duma organização com a que já nem compartilhamos modos, nem jeitos, nem praxe, nem visão política?
Realmente estou convencido (porém me custa admiti-lo) que com uma organização comunista não se pode compartilhar frontte. Será melhor criar a nossa organização que abandoar o "barco" e ficar orfãos.
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